Academia
Breve historial
A Academia de Música de Santa Cecília foi fundada em 1964 pela Embaixatriz Vera Franco Nogueira, Presidente Honorária desta Instituição e sua constante impulsionadora desde o momento em que o seu ideal de escola se concretizou pelo seu dinamismo e coragem.
Instalada num palacete do século XIX, propriedade da Câmara Municipal de Lisboa na zona antiga da Ameixoeira, a Academia apareceu então no panorama educativo português com um modelo de ensino absolutamente único e pioneiro: ministrar ao longo da infância e da adolescência, no mesmo espaço escolar, o ensino académico regular e o ensino da música equivalente ao dos Conservatórios nacionais.
Aprovado oficialmente este projeto em 8 de janeiro de 1964, foi realizada a sessão solene da inauguração da Escola em 3 de novembro de 1964, sessão presidida pelo Presidente da República e com a participação de vários ministros e de altas individualidades ligadas à música, à ciência e às artes.
Tendo sido criada como instituição sem fins lucrativos, a Escola foi ainda declarada de utilidade pública em 1983.
De 1975 a ????, a Academia funcionou em regime de paralelismo pedagógico para o ensino básico em função da validação oficial de garantia do nível científico e pedagógico do ensino nela ministrado. A partir de ????, a Academia passou a ter regime de autonomia pedagógica no ensino básico, mantendo o paralelismo pedagógico no ensino secundário.
Organicamente a Academia tem como corpos diretivos o Conselho Geral, constituído pela totalidade dos sócios no pleno gozo dos seus direitos; o Conselho Administrativo, formado por cinco membros eleitos; o Conselho Fiscal, constituído por três membros igualmente eleitos.
A Direção da Academia foi, desde o inicio, constituída por dois diretores, um dos quais Presidente da Direção, cargo que competia sempre a um professor diplomado com o Curso Superior de Música.
Atualmente e desde ????, a Direção da Academia é um órgão colegial constituída por dois diretores, sendo um deles obrigatoriamente licenciado em Música, e que asseguram, em conjunto, a gestão pedagógico-administrativa e a representação da Escola.
Assim, a Presidência da Direção da Academia foi sucessivamente confiada aos seguintes diretores: Gilberta Xavier de Paiva (1964-1969); Angeles Presutto (1969-1970); Alberto Nunes (1970-????); Henrique da Luz Fernandes (????-????).
Desde 1990, a Direção da Academia é partilhada por dois diretores: Eng.º Rui de Albergaria Paiva, licenciado em Engenharia Eletrónica pelo Instituto Superior Técnico de Lisboa e com os cursos Superiores de Órgão e Cravo do Conservatório Superior de Saragoça; Dra. Filipa Pacheco de Carvalho, licenciada em Direito pela Universidade Católica Portuguesa.
Neste ano de 2012, a Academia prepara-se para ver substancialmente aumentado e melhorado o seu espaço escolar pela construção de novas instalações para os primeiros ciclos de ensino, primeira fase de um projeto arquitetónico do prestigiado e premiado arquiteto José Paulo dos Santos, que concebeu o diálogo harmonioso entre a tradição cultural desta Escola simbolizada no antigo palacete e a modernidade da construção atual que acolherá as novas gerações que sucessivamente procuram esta Academia.